Ricardo Barreira: OXOSSI - SAMBA DE JORGE

Mae Oxum

Oxum e Iemanjá

Oxum, Deusa da fertilidade, da Maternidade e do Amor.

Mamãe Oxum...

SAUDAÇÃO A MAMAE OXUM

CANTO



Oi, Iansã, menina dos cabelos loiros
Onde é a sua morada?
É na mina de ouro

Minha Santa Bárbara
Virgem da Coroa
Pelo amor de Deus, Santa Bárbara,
Não me deixe à toa
Minha Santa Bárbara
Virgem da Coroa
A Coroa é dela Xangô
É da pedra de ouro

Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã tem um leque de penas
Pra abanar em dia de calor
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô
Iansã mora nas pedreiras
Eu quero ver meu pai Xangô

Santa guerreira que ao meu lado caminha
Com sua espada de ouro e sua taça na mão
És para mim toda beleza, venero sua beleza
Guardo-a em meu coração, quando ela roda
Sua saia irradia, Deusa da Ventania
É a Rainha Trovão com meu Pai Xangô
Iansã fez a morada, ela roda ua saia
No romper da madrugada
Eparrei Ioiá
Saravá Iansã, ela é Rainha, é Orixá


Texto pesquisado e desenvolvido por

ROSANE VOLPATTO

A LENDA



Ogum foi caçar na floresta, como fazia todos os dias. De repente, um búfalo veio em sua direção rápido como um relâmpago; notando algo de diferente no animal, Ogum tratou de segui-lo. O búfalo parou em cima de um formigueiro, baixou a cabeça e despiu sua pele, transformando-se numa linda mulher. Era Iansã, coberta por belos panos coloridos e braceletes de cobre.
Iansã fez da pele uma trouxa, colocou os chifres dentro e escondeu-a no formigueiro, partindo em direção ao mercado, sem perceber que Ogum tinha visto tudo. Assim que ela se foi, Ogum se apoderou da trouxa, guardando-a em seu celeiro. Depois foi a cidade, e passou a seguir a mulher ate que criou coragem e começou a cortejá-la. Mas como toda mulher bonita, ela recusou a corte.


Quando anoiteceu ela voltou à floresta e, para sua surpresa, não encontrou a trouxa. Tornou à cidade e encontrou Ogum, que lhe disse estar com ele o que procurava. Em troca de seu segredo ( pois ele sabia que ela não era uma mulher e sim animal ), Iansã foi obrigada a se casar com ele; apesar disso, conseguiu estabelecer certas regras de conduta, dentre as quais proibi-lo de comentar o assunto com qualquer pessoa.
Chegando em casa, Ogum explicou suas outras esposas que Iansã iria morar com ele e que em hipótese alguma deveriam insultá-la. Tudo corria bem; enquanto Ogum saía para trabalhar, Iansã passava o dia procurando sua trouxa.


Desse casamento nasceram nove crianças, o que despertou ciúmes das outras esposas, que eram estéreis. Uma delas, para vingar-se, conseguiu embriagar Ogum e ele acabou relatando o mistério que envolvia Iansã. Depois que Ogum dormiu as mulheres foram insulta-las, dizendo que ela era um animal e revelando que sua trouxa estava escondida no celeiro.

Iansã encontrou então sua pele e seus chifres. Assumiu a forma de búfalo e partiu para cima de todos, poupando apenas seus filhos. Decidiu voltar para a floresta, mas não permitiu que os filhos a acompanhassem, porque era um lugar perigoso. Deixou com eles seus chifres e orientou-os para, em caso de perigo bater as duas pontas; com esse sinal ela iria socorrê-los imediatamente. E por esse motivo que os chifres estão presentes nos assentamentos de Iansã.

Suas cores: vermelho, branco e coral

Saudação : Eparrei!

Seu dia : Quarta-feira

Comida predileta: acarajé, milho temperado com camarão e azeite de dendê.

Animais de sacrifício: o carneiro, o pato e a galinha.

Frutas: manga rosa, uvas, pêra, maçã morango, melão laranja, banana, figo, ameixas, romã, grosselha, pêssego, pitanga, framboesa e cajá.

Onde recebe oferendas: nas cachoeiras.

Plantas: sensitiva, espada de Iansã (borda amarela), bambu, periquitinho.

Bebida: champanha.

Elemento: fogo,

O que faz: dá coragem e impulsividade; protege contra desastres e acidentes.

Festa: 4 de dezembro, dia de Santa Bárbara, com quem está identificada.

Pedras: rubi, coral, granada.

Perfumes: verbena, drástico vermelho, violeta, madeira, Shoking de Skiaparelli.

AS FILHAS DE IANSÃ


Iansã é uma Deusa ligada à manifestação do feminino na fase crescente, trazendo em si a qualidade do movimento. Une passado com o futuro, o lado sombrio da Lua com o lado iluminado, que anuncia um novo começo. Iansã está ligada com o número 9, que é o movimento puro.

As filhas de Iansã são mulheres audaciosas, poderosas, autoritárias e dinâmicas. Estão sempre procurando algo para se ocupar, são cheias de iniciativa e determinação. São mulheres que nunca passam despercebidas, pois são combativas, teimosas e temperamentais, mas também podem ser doces e meigas, quando possuem interesse em seduzir algum homem.

A mulher-Iansã é o tipo de mulher que está mais voltada para o amor sensual do que para o amor maternal. Ama os filhos, mas consegue maior expressão quando se sente admirada e desejada por um homem, o que geralmente provoca o ciúme e a inveja das outras mulheres.

É também uma mulher que está ligada ao passado, ao coletivo, pela origem comum da necessidade fertilizadora do feminino e está ligada ao futuro pela necessidade de diferenciação, que a tirará do coletivo e a jogará sempre para frente, para o novo. É inconformada e inquieta, está voltada para o impulso de empreender coisas, de realizar seu poder criativo. A atualização dessa força criadora dependerá da forma como ela direcionar esta energia, que muitas vezes pode ser desviada para outros fins, ou ser esvaziada.

O perigo é permitir que as barreiras sociais a entravem, desviando a energia criativa para a neurose.E, a neurose é parada de movimento. Todo aquele que se recusa a viver o futuro, apegando-se ao passado, estagna.

A mulher que sente impulso para criar, para dar significado ao seu mundo, precisa ser fiel aos seus conteúdos internos, à Deusa dentro de si. O ato criativo é o processo de se arriscar, de se jogar no desconhecido, de mergulho nas fontes fertilizadoras, da viagem interna em busca da essência das coisas. O desejo de criar move o contato com o informe pela necessidade de dar forma, de arrancar da terra coisas vitais para alimentar a consciência


Senhora da Tarde, Dona dos Espíritos. Senhora dos Raios e das Tempestades. Oyá, mais conhecida no Brasil como Yansã, foi uma princesa real na cidade de Irá, na Nigéria em 1450a.C.. Sobrinha-neta do rei Elempe e neta de Torossi(mãe de Xangô), conquistou com valentia, coragem e dedicação seu caminho para o trono de Oyó. Conhecedora de todos os meandros da magia encantada, nunca se deixou abater por guerras, problemas e disputas.

Foi mulher de seu primo Xangô e ajudou-o a conquistar vários reinos anexados ao Império Yorubano. Porém, abandonou-o em defesa de sua cidade natal, disposta a enfrentá-lo.

Oyá é a menina dos olhos de Oxalá, seu protetor, e a única divindade que entra no Ibalé dos Eguns(mortos). Na Bahia é sincretizada com Santa Bárbara.

Divindade ctoniana, Iansã tem ligações com o mundo subterrâneo, onde habitam os mortos, sendo o único orixá capaz de enfrentar os eguns. Entre as dezessete individuações da multifária Iansã, uma delas é como Deusa dos Cemitérios.


Além do contato com os mortos, Iansã também favorece a fecundidade, atributo inerente aos deuses ctonianos. Deusa das tempestades, contribui para a fertilidade do solo. Divindade eólica, sopram os ventos que afastam as nuvens, para a passagem dos raios desferidos por Xangô. E é o raio que abre os reservatórios do céu, para fazer cair a chuva, relação comum em todas as mitologias.


Nossa amada mãe Iansã possui vinte e uma Iansãs intermediárias, que são assim distribuídas:Sete atuam junto aos pólos magnéticos irradiantes e auxiliam os orixás regentes dos pólos positivos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo os princípios da Justiça Divina, recorrendo aos aspectos positivos da Orixá planetária Iansã.

Sete atuam junto aos pólos magnéticos absorventes e auxiliam os orixás regentes dos pólos negativos, onde entram como aplicadoras da Lei segundo seus princípios, recorrendo aos aspectos negativos da orixá planetária Iansã.

Sete atuam nas faixas neutras das dimensões planetárias, onde, regidas pelos princípios da Lei, ou direcionam os seres para as faixas vibratórias positivas ou os direcionam para as faixas negativas.

Enfim, são vinte e uma orixás lansãs intermediárias aplicadoras da Lei nas Sete Linhas de Umbanda.

Como seus campos preferenciais de atuação são os religiosos, não é de se estranhar que nossa amada mãe Iansã intermediária para a linha da Fé nos campos do Tempo seja confundida com a própria OYá, já que é ela quem envia ao tempo os eguns fora-da-Lei no campo da religiosidade.


Iansã do Tempo, não tenham dúvidas, tem um vasto campo de ação e colhe os espíritos desvirtuados nas coisas da Fé, enviando-os ao Tempo onde serão esgotados. Mas, não tenham dúvidas, antes ela tenta reequilibrá-los e redirecioná-los, só optando por enviá-los a um campo onde o magnetismo os esvazia quando vê que um esgotamento total em todos os sete sentidos é necessário. E isto o Tempo faz muito bem!

Já Iansã Bale, do Bale, ou das Almas, é outra intermediária de nossa mãe maior lansã que é muito solicitada e muito conhecida, porque atua preferencialmente sobre os espíritos que desvirtuam os princípios da Lei que dão sustentação à vida e, como vida é geração e Omulu atua no pólo negativo da linha da Geração, então ela envia aos domínios de Tatá Omulu todos os espíritos que atentaram contra a vida de seus semelhantes ao desvirtuarem os princípios da Lei e da Justiça Divina.

Logo, seu campo escuro localiza-se nos domínios do orixá Omulu, que rege sobre o lado de "baixo" do campo santo.


Mas também são muito conhecidas as lansãs intermediárias Sete Pedreiras, dos Raios, do Mar, das Cachoeiras e dos Ventos (Iansã pura). As outras assumem os nomes dos elementos que lhes chegam através das irradiações inclinadas dos outros orixás, quando surgem as Iansãs irradiantes e multicoloridas. Temos:

1 Iansã do Ar.
1 Iansã Cristalina.
1 Iansã Mineral.
1 Iansã Vegetal.
1 Iansã Ígnea.
1 Iansã Telúrica.
1 Iansã Aquática.

MENSAGEM





MENSAGEM

ORAÇÃO CIGANA


Oração Cigana do Amanhecer Salves o Sol, a natureza, o Orvalho da Manhã !
Salves Deus todos Poderoso,
que me dá a felicidade de tomar a benção de toda a Natureza.
Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua !
Salves as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo fértil !
Que belo seja seu remédio !
O Pão que parto à mesa, seja multiplicado !
O trigo que trago comigo, seja minha propriedade.
O Universo me abrace.
E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar,
me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.
Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre,
com toda a pureza dos Elementais e dos Anjos Mensageiros de Deus.
acender um incenso invocando as energias da natureza e saldando santa sara e o povo cigano boa sorte

Ciganos na Umbanda



Os Espíritos Ciganos são também, uma linha de trabalhos espirituais que busca seu espaço próprio, pela força que demonstram em termos de caridade e serviços a humanidade. Seus préstimos são valiosas contribuições no campo do bem-estar pessoal e social, saúde, equilíbrio físico, mental e espiritual, e tem seu alicerce em entidades conhecidas popularmente com "encantadas".
São entidades que há pouco tempo ganharam força dentro dos rituais da Umbanda. Erroneamente no começo eram confundidos com entidades espirituais que vinham na linha dos Exus, tal confusão se dava por algumas ciganas se apresentarem como Cigana das Almas, Cigana do Cruzeiro ou nomes semelhantes a esses utilizados por Exus e Pombas-Gira. Hoje, o culto está mais difundido, se sabe e se conhece mais coisas sobre essas entidades, chegando algumas casas a terem um ou mais dias específicos para o culto aos espíritos ciganos.Não tem na Umbanda o seu alicerce espiritual, como dissemos; se apresentam também em rituais do tipo mesa branca, Kardecistas e em outros rituais específicos de culto à natureza e todos os seus elementos, por terem herdado de seu povo, o cigano, o amor incondicional à proteção da natureza.

Encontraram na Umbanda um lugar quase ideal para suas práticas por uma necessidade lógica de trabalho e caridade.

Na Umbanda passaram a se identificar com os toques dos atabaques, com os pontos cantados em sua homenagem e com algumas das oferendas que são entregues às outras entidades cultuadas pela Umbanda. Encontraram lá, na Umbanda, uma maneira mais rápida de se adaptarem a cultos e é por isso que hoje é onde mais se identificam e se apresentam.
São entidades oriundas de um povo muito rico de histórias e lendas, foram na maioria andarilhos que viveram nos séculos XIII, XIV, XV e XVI. Tem na sua origem o trabalho com a natureza, a subsistência através do que plantavam e o desapego as coisas materiais.

Dentro da Umbanda seus fundamentos são simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual. São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares. Trabalham também com as energias do Oriente, com cristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.

Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo trabalhar encostadas e são entidades que devem ser cultuadas na direita, pois quando há necessidade de realizarem qualquer trabalho na esquerda, são elas que se incumbem de comandar as entidades ciganas que trabalham para este fim, por isso, não precisam de assentamentos. Por isso tudo fica evidenciado que são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.

Santa Sarah Kali é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. Não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.Ciganos na Umbanda, são espiritos desencarnados homens e mulheres que pertenceram ao povo cigano.

Os ciganos em geral, tem seus rituais especificos e cultuam muito a natureza, os astros e ancestrais. A santa protetora do povo cigano é "Santa Sara Cali". Dentro da Umbanda, trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espitiruais, os espiritos ciganos trabalham para a cura de doenças espitiruais.

Os ciganos, dentro da ritualistica umbandista, falam a língua "portunhol", alguns, poucos, falam o romanês, língua original dos ciganos. As incorporações acontecem geralmente em linha própria, mas nada impede que eles possam a vir trabalhar na linha de Exú.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

ALMA CIGANA




Cigana, cigana é minh'alma

Alma sensual, alma de amor

Alma cadenciada,

Por seu cigano sensual

Com fitas, flores e cores

Meu corpo adorno

Numa seqüência dourada

E escarlate de amor!

Saia rodada, numa dança

Para te entontecer

Cabelos caindo pelos ombros

Dourados como o mel

Madeixas suaves e macias

Perfumando nosso leito de amor

Corpo dourado, escultural

Para te perderes nesta sedução

A fogueira ativa e aquece

Este corpo de amor

O som da zíngara cigana

É incorporado, danço, rodopio,

num gingar de quadris ondeantes

Só para te seduzir.

Pulseiras e colares

Meu corpo adornam

Minha dança continua

Frente a fogueira que me incendeia

Olho, danço, rodopio

Ao redor de meu cigano

Encosto meu corpo ondeante

Ao de meu cigano

Que me recebe com amor

E neste ondear estonteante

Nos perdemos de amor!!

CIGANA FACEIRA



CIGANA FACEIRA

(Marici Bross)



Cigana faceira!

Teu olhar seduz.

És feiticeira... Das boas

Que encanto possues?

Tua dança é sensual,

De sedas e brilho

Teu corpo, cobres.

Tuas saias ondeiam

Frente a teu cigano

Tu o seduz,

Por teus mistérios...

O cigano aprisiona

Trazendo-lhe muitos beijos de amor

Fazendo de teu ritual

O ritual do amor!

E de teu cigano, te apossas,

Na magia da lua cheia

Lua de brilho e esplendor,

A coroar, o teu amor.

CIGANA DA ESTRADA


Sou filha do Céu e da Terra; irmã da Água e do Ar.
Sou o fogo na Floresta e a branca espuma no Mar.
Sou a Loba; sou a Selva; sou a carícia da Relva;
e a Carroça atrelada.
Sou a beira e o caminho; sou um pássaro sem ninho e do galho mais fraquinho,
todos me escutam cantar!

Sou a menina do Dia e a amante louca da Noite;
sou o alívio e o açoite, e a carne esfacelada.
Sou a abelha rainha, venha provar do meu mel, pois dentro do meu casulo,
Você estará no céu!
Se quer que lhe deixe louco entre um beijo e uma dentada,
me chame de tudo um pouco, mas o meu nome é Sttrada !

Na sombra, eu sou Vagalume; na luz, eu sou Mariposa;
sou o inseto que pousa e a lâmpada que é apagada.
Nasci para passar o Tempo e ficar um tempo parada,
mesmo que a vida insista, em me deixar estafada, vou seguindo,
sempre em frente, pois topo qualquer jogada, todos sabem que existo,
pois o meu nome é Sttrada !

Realizo a caminhada; sem precisar me cansar;
percorro vários caminhos; importante é o Caminhar.
Estou aqui, ali e acolá; o que não posso é parar.
Sou casada com o poder de sempre ser encontrada,
aceito qualquer roteiro, me chamam de caminheiro,
mas o meu nome é Sttrada !

Sou a primeira e a última, de todas as desgraçadas.
Honrada ou desprezada; vil ou simplesmente sagrada;
sou o som e o silêncio; sou o choro e a risada.
Sou a eterna abundância; pois sempre dou importância, para a semente
lançada, num solo de doce fragrância, pois o meu nome é Sttrada !

Sou o Rei e a Rainha; sou o súdito e o reinado;
sou a Coroa e a Forca, o Algoz e o Enforcado.
Uso a máscara da Vida, mas me confundem com a Morte.
Sou o Azar e a Sorte, e, aquela que foi dispensada.
Sou a bandeira da Paz mas me trocam pela Guerra,
na tirania da Terra, me vejo desapontada,
porém, quem me ama não erra, pois o meu nome é Sttrada !

Saindo de um turbilhão; alçando a torre encantada;
me vejo como uma estrela, de Lua e Sol enfeitada.
Com certeza amanhã, estarei acompanhada, do Anjo que é puro élan,
de uma mulher coroada.

Sou a roca, sou o fio, sou tecelã afamada, na teia eu desafio quem faça a melhor laçada,
pois entre a chama e o pavio, eu tramo a trama esperada, mesmo que seja apenas,
por uma curta jornada.

Me coloque em sua vida, como uma moça querida, que precisa ser amada;
em troca posso lhe dar, o bem maior deste mundo numa bandeja dourada.
Me traga no coração prá me deixar encantada.
Não me esqueça e me honre com sua gentil chamada,
grite bem alto o meu nome !
Me chame, me chame, eu sou a sua "cigana estrada" !
REPASSANDO RECEBI DO AMIGO GILDESON ACHEI MUITO LINDA POESIA.
FORTE ABRAÇO. Compartilhar

Mulher cigana


Nos cabelos uma flôr
Na alma muita emoção
No coração muito amor
No corpo molejo e perfeição

Mulher cigana cheira a paixão
A dança lhe faz frenética
Toma o homem de emoção
É como a bebida energética

A beleza de alma cigana
Está no campo espiritual
É mulher que encanta
Com seu próprio ritual
(Diná /Cabedelo)